Mundo | 01/12/2010 00h53min
— Devo dizer que não estou tão emocionado como a maioria de vocês — afirmou, nesta terça-feira, o chanceler brasileiro Celso Amorim, referindo-se aos documentos recentemente divulgados pelo site WikiLeaks. Em Washington, Amorim frisou que não lhe interessa o tom que um agente diplomático americano utiliza para fazer suas avaliações.
— A maior parte do que li eu já conhecia ou é pouco relevante — revelou o chefe da diplomacia brasileira, que foi reconhecido nesta terça pela revista Foreign Policy como um dos 100 pensadores globais de 2010.
Ao ser questionado sobre a preocupação dos Estados Unidos com a negativa de Brasília de qualificar certos grupos como terroristas, ou sua sensibilidade diante de insinuações de que estes grupos poderiam manter atividades no Brasil, Amorim respondeu:
— O Brasil combate o terrorismo, mas tem uma visão diferente: não tendemos a associar todo crime ao terrorismo.
O chanceler brasileiro citou as recentes operações policiais para desalojar traficantes no Rio de Janeiro como uma prova da preocupação com a segurança no Brasil, que será sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. E emendou, sobre os documentos divulgados no site:
— Você acredita em tudo o que dizem nos telegramas?
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