Em 10 jogos, o meio de rede Lucas fez 11 aces – o melhor sacador da Liga Mundial, o alemão Grozer tem 18 pontos neste fundamento. Com jeito de surfista, o atleta gaúcho jogou basquete até 16 anos e agora é um dos paredões da seleção brasileira de vôlei.

– A seleção brasileira está bem servida com seus centrais. Qualquer um pode jogar. Isso faz com que a gente treine forte e é muito bom para a equipe. Sabemos que qualquer um pode entrar e substituir o outro sem problema. Quem ganha com isso é o Brasil – ressalta Lucas, que já foi apontado pelo campeão olímpico em Atenas 2004, Rodrigão, como a principal revelação do país na posição.

Mas apesar de estar entre os melhores jogadores nas estatísticas da Liga Mundial, Lucas não está totalmente satisfeito.

– Não podemos nunca estar satisfeitos. Temos que estar sempre buscando melhorar. Nos últimos jogos não consegui manter uma regularidade no saque. Por isso, contra a Coreia, tentei errar o menos possível – salientou.

Sobre as partidas contra a Bulgária, Lucas fez sua análise.

– Nos enfrentamos na primeira rodada mas as duas equipes ainda estavam iniciando o trabalho. Vai vencer quem estiver melhor no dia. Espero que seja o Brasil – conclui o meio de rede brasileiro, que marcou 17 pontos nos dois confrontos contra os búlgaros, em Uberlândia (MG), na rodada de abertura da Liga Mundial, no mês passado.