| 02/12/2008 14h51min
Iniciado em agosto deste ano, o cercamento do Instituto de Educação General Flores da Cunha, situado na Avenida Osvaldo Aranha, em Porto Alegre, deve estar completo até o final deste ano — ou, no máximo, em janeiro de 2009. A garantia é do diretor do colégio, Paulo Eduardo Sartori.
— Isso vai impedir assalto, pichação, abordagem a alunos. A escola estava totalmente à mercê — destacou Sartori.
Clique para ver vídeo sobre o cercamento:
No ano passado, o Instituto foi alvo de 11 ataques de ladrões. Em um deles, fios de cobre foram levados e a escola ficou sem
luz e sem aulas por alguns dias. Em 2008, com câmera de segurança e um PM residente, os assaltos ficaram
somente na tentativa. Sobre o resultado do cercamento, porém, há uma ressalva:
— Não saiu exatamente como a gente gostaria. A cerca devia ficar um pouco mais distante (do prédio) — analisou o diretor.
Estudante da sexta série do Ensino Fundamental, Amanda Arrussul Machado, 13 anos, aprovou a medida. A segurança deve aumentar no colégio agora, de acordo com ela. Amanda nunca foi assaltada, mas já teve amigos atacados por ladrões no local.
— Do lado da escola roubaram o tênis de um colega. Também levaram o celular de uma amiga — relatou.
Rogério Tatsch Gehres, 16, tem a mesma opinião do diretor: considera que a cerca está sendo colocada muito perto do prédio. O melhor, segundo ele, seria chegar até o orelhão que fica em frente à instituição. Ele se colocou contrário ao cercamento.
— Acho que não vale a pena. Vai prender mais os alunos — comentou.
Gehres já foi alvo de uma tentativa de
assalto na Redenção, que resultou infrutífera para o ladrão. No Instituto em
si, nunca foi abordado, mas lembrou que uma vez levaram o boné de um aluno "na cara de pau".
— Arrancaram o boné de um guri e fugiram. A Brigada pegou, só que eles já tinham passado adiante. Revistaram os guris e liberaram.
Ginásio
A direção do Instituto chama a atenção para o estado do ginásio. Fechado há três anos, teve o piso renovado nas obras que começaram em dezembro do ano passado. No entanto, como o telhado estava esburacado, as chuvas acabaram estragando tudo. Agora, o teto passa por conserto.
— Era para acabar (as obras) em março (de 2008) — afirmou a vice-diretora, Leda Larratéa.
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