| 01/12/2008 10h30min
Maiara Cardoso Silveira, 14 anos, sentia o Colégio Julio de Castilhos ainda vazio na manhã desta segunda-feira. Entre a minoria contrária à greve dos professores, durante as duas semanas de paralisação ela compareceu às aulas junto a outros dois, três, no máximo seis alunos na sala. O motivo da contrariedade é a possibilidade de perder alguns dias na praia, em janeiro. Por isso, ela prefere que a recuperação dos dias parados seja feita nos fins de semana de dezembro.
— Sou contra (a greve) por causa que ia ter que recuperar as aulas. Os prejudicados somos nós mesmos — disse ela hoje, no primeiro dia de atividade após o final da paralisação.
As outras salas também não estavam cheias no maior estabelecimento do ensino estadual. O diretor do colégio, João Alberto Figueiró, confirmou que muitos alunos acabaram não indo à aula.
—
Tudo dentro do esperado. Em algumas turmas, houve
diminuição de freqüência, talvez por ser o primeiro dia — explicou.
Mesmo com a perspectiva de ter aulas até 9 ou 10 de janeiro, a maioria dos estudantes é favorável às reivindicações dos professores, conforme Figueiró. Essa posição, somada ao fato de os conteúdos estarem praticamente finalizados, deixa os alunos tranqüilos para cumprir o ano letivo, de acordo com o diretor. Ele informou que 90% dos docentes do Julinho cruzaram os braços.
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