Em contrato, Grêmio e investidores estipularam que o zagueiro Réver seria obrigatoriamente negociado caso recebesse uma proposta de 5 milhões de euros, com pagamento à vista. O empresário do jogador, Fábio Melo, promete ir à Europa em busca deste valor.

Luiz Onofre Meira, assessor de futebol do Grêmio, acredita que a cláusula pode ser revista. Ele aposta no sentido da palavra "parceria".

– Nós temos uma parceria com os investidores. E parceria tem que ser boa para os dois. Nós queremos que Réver saia com faixa de campeão no peito. Aqui é porteira fechada, e nós temos a chave. Nós temos que procurar o melhor negócio – explica.

A ideia de Meira é convencer os investidores de que 5 milhões de euros é um valor baixo. Ele aposta que, conquistando títulos em 2010, Réver seria ainda mais valorizado, proporcionando um negócio lucrativo.

Este é o argumento que o dirigente gremista apresenta aos investidores para driblar a cláusula contratual de liberação. O Grêmio detém 55% dos direitos do atleta, e os outros 45% são dos empresários.

Meira se mostra contrariado com a atitude do empresário:

– O Fábio Melo é procurador do Réver, e não dos interesses dele. Não tem nenhuma autorização para oferecer o jogador na Europa, até porque o Grêmio quer a permanência do jogador.