O atacante Herrera foi apresentado nesta sexta como novo reforço do Botafogo. Ele chega para formar a dupla ofensiva com o uruguaio Loco Abreu, também com passagem pelo Tricolor. Contratado junto ao Grêmio, o jogador lamentou as poucas chances que recebeu no Estádio Olímpico.

– No Grêmio não tive as possibilidades de jogar que tive no Corinthians. Se joguei 10, 12 partidas já é muito. Jogar 10, 25 minutos por partida é difícil – declarou.

Apesar de ter mostrado pouco em sua segunda passagem pelo Olímpico, Herrera foi o primeiro reforço pretendido pelo Botafogo em 2010. A revelação é do vice de futebol alvinegro, André Silva, o responsável por dar as boas vindas.

– Desde dezembro estávamos em flerte com o Grêmio. Quando parecia que as coisas não iriam acontecer, a vontade do jogador e a colaboração do Grêmio, além do empenho da nossa parceira, nos fizeram conseguir concluir a negociação. Estou muito feliz em acolher o novo camisa 17 do Botafogo – afirmou.

Ao ser apresentado, o jogador ouviu do vice-presidente Antonio Carlos Mantuano histórias de outro argentino que se tornou ídolo alvinegro: Fischer, que atuou no Botafogo na década de 70.

– Estou muito contente em jogar pelo Botafogo, um grande clube e do futebol carioca. Já ouvi falar do Fischer, um ídolo do Botafogo e que representou muito bem a Argentina. Tomara que eu possa dar o melhor de mim e dar alegrias à torcida – declarou.

Atendendo um pedido de Herrera, a direção deu a ele a camisa número 17.

– O número é o que gosto, faz vários anos que jogo com a 17. Me sinto bem com ela – explicou.

Herrera mostrou empolgação com o parceiro no ataque alvinegro.

– Abreu é um grande jogador, com muita trajetória. Garanto que teremos muita dedicação e lutaremos ao máximo. Tomara que façamos uma boa parceria e consigamos títulos importantes – afirmou.