Na série Eu Sou Fanáticos, chegou a vez do gremista Fernando Joel Rodrigues contar sua história. Para assistir a final da Libertadores de 2007, o professor de Educação Física de Curitiba fez uma viagem de carro com desconhecidos, tudo arranjado por um colorado. No final da aventura, ainda acabou doente.

Envie a sua história também para o e-mail esportes@clicRBS.com.br, informando seu nome completo, profissão/ocupação e um telefone de contato, além de uma foto, e tenha a sua aventura publicada no clicEsportes.

Confira a história do Fernando:

Na final da Libertadores contra o Boca Juniors, em 2007, fizemos uma aventura: fomos de carro para Porto Alegre ver a final da Libertadores.

Detalhes:

1º - O Grêmio já tinha levado 3 a 0 do Boca, na Argentina;

2º - Eu não conhecia os caras com quem eu iria ver o jogo (fomos em 5);

3º - Iríamos pegar os ingressos no Olímpico, antes da partida;

4º - Quem me indicou os caras com quem viajei e arrumou os ingressos foi um colorado;

5º - Não iríamos ficar em Porto Alegre, foi bate-volta.

Bom, um aluno da academia onde trabalho, o colorado que mencionei acima, me disse que alguns amigos dele queriam ir ver a final e perguntou se eu não queria ir também. Aceitei na hora!

Conversei com eles por telefone e combinamos a viagem. Conheci eles na hora de entrar no carro. Saímos de Curitiba às 7h30h de quarta e chegamos a Porto Alegre às 18h. Fomos direto para o Estádio Olímpico, pois tínhamos que achar a pessoa que nos entregaria os ingressos, a qual estaria na frente da loja GrêmioMania.

Chegamos ao Olímpico e já havia um mar de gente. Muita confusão, polícia batendo nos torcedores, correria, e a gente lá... perdidos. Conseguimos os ingressos e entramos. O jogo aconteceu, perdemos, mas saímos muito contentes por ter estado lá naquele dia. Já passava da meia-noite, e nós resolvemos voltar para Curitiba. Todos “quebrados”! Cansados, uns cochilando por cima dos outros e apenas o motorista acordado.

Lá pelas 2h, foi minha vez de dirigir... Jesus! Só não caí fora da estrada por Deus. Eu não conseguia deixar meus olhos abertos e estava lá, firme dirigindo. Até uma hora em que quase saí da estrada e resolvi passar a direção para outro. Ninguém queria assumir o volante. Falei que não dava mais e um dos guris pegou a boléia.

Chegamos a Curitiba por volta das 8h, na “capa da gaita”. E eu ainda tinha que ir trabalhar naquele dia. Eu estava com os olhos vermelhos, mas achei que fosse de cansaço. Ledo engano. Peguei conjuntivite pra completar.

Da próxima vez, vou de avião!

E foi mais ou menos isso. Um bate-volta entre Curitiba e Porto Alegre, de carro, com desconhecidos, pra ver a final Libertadores, já tendo levado 3 a 0 na primeira partida. Foi meu primeiro jogo no Estádio Olímpico e foi inesquecível!

Um grande abraço a todos os tricolores do Brasil!!!

Dá-lhe, dá-lhe Grêmio!!!!!