O lanterna do Brasileirão é o adversário do Grêmio no domingo, em jogo marcado para as 16h, no Estádio Olímpico. Pelo momento ruim que o Fluminense está passando, não seria um time para assustar. Porém, o técnico gremista Paulo Autuori alerta para as qualidades individuais da equipe carioca. Ele conhece os jogadores, e destaca os principais.

– Estou preocupado com o Fluminense como um todo. O Conca é um bom jogador, tem mostrado isso pelos clubes onde passa, mas tem outros jogadores, o próprio Adeílson, que é muito interessante, ele estava no Ipatinga. É um jogador que mesmo de longe eu seguia, foi para a França, mas não ficou muito tempo, agora voltou. Tem um jogador que conhece bem o Grêmio, que é o Ruy. Tem um jogador experiente que parece que vai estrear, o Urrutia, um jogador vitorioso dentro da LDU. Então temos que estar atentos à equipe como um todo – declarou.

De acordo com a imprensa carioca, a tendência é que o Fluminense encare o Grêmio no esquema 3-6-1, com Rafael; Gum, Luiz Alberto e Diogo; Ruy, Fábio Santos (Fábio Neves/Kieza), Urrutia, Conca, Gonzalez e Paulo César; Adeílson.

Autuori espera um jogo equilibrado no domingo. O treinador reforça que, para ganhar, a equipe gremista não pode jogar com pressa, como jogou contra o Vitória no empate em 1 a 1.

– Acredito que eles vão tentar fazer um jogo equilibrado. O Cuca sempre se preocupa em trabalhar bem a equipe. E nós sabemos que é um jogo para ganhar, independente do resultado. Não temos obrigação de ganhar por muito, isso nos atrapalhou no último jogo em casa e espero que não nos atrapalhe agora. Não podemos confundir pressa com velocidade na bola – ressaltou.

Apesar de acreditar que o Fluminense vai dificultar para o Grêmio, Autuori sabe que dentro de casa o tricolor gaúcho é quase sempre imbatível. No dia 13 de setembro, completou um ano de invencibilidade no Olímpico. A torcida gremista é um dos fatores que deixa o treinador mais tranquilo.

– É difícil para quem vem, não falo só agora que estou aqui, até por situações anteriores, por tudo. É o ambiente da torcida, que ajuda. E se não gosta reclama, e tem que reclamar mesmo, mas no jogo dá muito apoio e isso cria um ambiente muito difícil para o time adversário – reforçou.