| 18/09/2009 11h52min
Um clássico Gre-Nal agitava o Gauchão de 1979 há 30 anos atrás. Inter e Grêmio se enfrentariam no Estádio Olímpico pelo Gauchão, no dia 20 de setembro. Até mesmo o presidente da República, o gremista João Figueiredo, havia confirmado presença no clássico marcado para o aniversário da Revolução Farroupilha. As informações são da coluna Há 30 anos em ZH.
No Grêmio, o foco era total para a partida. No dia 17 de setembro de 1979, acabava a folga de oito dias para os titulares. Supervisionado pelo técnico Orlando Fantoni, o preparador físico Ithon Fritzen começava a comandar o time. É que Fritzen seria o comandante tricolor após o clássico, durante a licença do treinador.
– Será uma partida diferente, em um dia especial, e até o presidente da República estará no Olímpico – disse o técnico Fantoni, ao justificar a escalação da equipe titular.
Já o Inter realizava no dia 17 várias mudanças na comissão técnica. Primeiro, o clube assinou contrato com o preparador físico Gilberto Tim. No início da noite, o clube anunciou a demissão do técnico Zé Duarte. Em seu lugar, entrava Ênio Andrade, que já fora contratado para substituir Duarte e tinha estreia prevista para depois do Gre-Nal.
Além disso, o clube anunciava a volta de Cláudio Duarte, que havia treinado o Inter antes de Zé Duarte, e agora assumia o cargo de supervisor da equipe. Com esta comissão técnica, o Inter conquistaria o tricampeonato brasileiro invicto.
O Gre-Nal de 20 de setembro de 1979 terminou em 1 a 1. Leandro abriu o placar para o Grêmio e Jair, o Príncipe Jajá, empatou com um gol de bicicleta. Mas o grande personagem do confronto foi Jurandir, o gremista que marcou o craque Falcão.
ZERO HORA