Antes de participar da cerimônia de sanção da Lei do Saneamento Básico no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), disse nesta sexta, ao passar pelo Congresso, que respeita o lançamento de uma candidatura alternativa. Segundo ele, o lançamento de uma nova candidatura, como pretende um grupo de deputados, é sinal de democracia, assim com a sua e a do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Não é exatamente este, no entanto, o pensamento do ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles estabeleceram o dia 20 de janeiro como limite para que seja definida candidatura única na base aliada. O medo é que se repita o efeito Severino Calvanti (PP-PE), azarão eleito em 2005, quando o governo estava dividido.

Ignorando o posicionamento, Chinaglia afirmou que segue trabalhando com a data de 1º de fevereiro, quando ocorrerá a eleição para a presidência da Câmara. Disse ainda que continuará fazendo campanha e que um possível acordo em torno de uma candidatura única é de responsabilidade de Tarso.