| 13/11/2012 15h55min
Em coletiva realizada no começo da tarde desta terça-feira, a alta cúpula da segurança em Santa Catarina disse não ter econtrado ainda ligações entre os ataques criminosos ocorridos nas últimas 24 horas e a morte da agente prisional Deise Fernanda Melo Pereira, assassinada no final do mês passado quando chegava em casa, em São José.
— Não reconhecemos e também não deixamos de reconhecer —, afirmou o secretário de Segurança Pública, César Grubba, durante o encontro.
Na coletiva, o grupo formado por integrantes das duas polícias, secretários e diretores da área, afirmou que continua investigando ocorrências registradas contra policiais e diz que todo o efetivo está de sobreaviso até segunda ordem.
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Na Capital, a polícia permanece na escolta de ônibus urbanos, com foco nos veículos que circulam por bairros considerados de risco. No Norte da Ilha, principal ponto de preocupação da equipe, o policiamento também será reforçado.
Questionado sobre a existência de facções criminosas em Santa Catarina, o secretário de segurança insistiu na hipótese de que a exposição do tema na mídia pode estar influenciando presos na região.
— Os presos se organizam, mas é preciso evitar a glamurização —, argumenta.
Entre 21h30min de segunda-feira e 3h de terça-feira, dois ônibus e o carro particular de um policial foram incendiados no bairro Canasvieiras. Uma viatura da polícia Militar também foi incendiada no bairro Saco dos Limões e uma base da PM foi atacada com 16 tiros em Palhoça.
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