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 | 23/05/2011 19h49min

Proposta do governo não será apresentada à categoria, diz Sinte

Para professores em greve o governo encerrou diálogo com a categoria

Os professores da rede estadual de ensino reiteraram a indignação com o anúncio do governo feito na reunião de negociação na manhã desta segunda-feira, em Florianópolis. À tarde, em uma coletiva, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) comunicaram que a greve vai continuar por tempo indeterminado e a proposta não será apresentada à categoria para votação.

A classe considera, ainda, que o governo encerrou o diálogo com os trabalhadores ao dizer que só voltará a conversar se a paralisação for interrompida.

O governo diz que vai pagar o piso nacional do magistério, de R$ 1.187, para os professores que ainda não recebiam o valor no salário base, sem somar os abonos.O Sinte rejeitou a proposta considerando que ela não acompanha a progressão na carreira (do ensino médio à pós-graduação).

A proposta  foi encaminhada nesta segunda-feira à Assembleia Legislativa como forma de medida provisória (MP). A partir de agora, os trabalhadores da educação vão buscar apoio dos deputados para que a MP assinada pelo governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, não vire Lei.

Em nota, o governo anunciou que embora a nova lei estabeleça um piso de R$ 1.187, em Santa Catarina nenhum professor em sala de aula da rede estadual ganhará menos que R$ 1.683 por mês e que o aumento será pago já no em maio.

Para o Sinte, o anúncio é uma afronta aos professores e por isso não será apresentado à categoria para ser votado. Segundo a coordenadora estadual do sindicato, Alvete Bedin, a proposta desvaloriza os professores, acaba com a carreira do magistério catarinense e desrespeita a categoria.

Nesta terça-feira devem haver assembleias regionais para debater os próximos passos da greve.

Nesta segunda-feira a greve chegou ao sexto dia.

Segundo a Secreteria de Estado de Educação, mais da metade (52,74%) dos 39 mil professores aderiram ao movimento. Já o Sinte divulgou que 95% dos docentes pararam.

DIÁRIO CATARINENSE
Felipe Carneiro / Agencia RBS

Professores saíram da audiência insatisfeitos com a proposta do governo
Foto:  Felipe Carneiro  /  Agencia RBS


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