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 | 23/05/2011 14h23min

Reunião entre governo e professores da rede estadual termina sem acordo em Florianópolis

Como não houve consenso, a greve dos trabalhadores da educação deve continuar no Estado

Atualizada às 15h16min

Termina sem acordo a reunião entre professores da rede estadual e o secretário de educação Marco Tebaldi na manhã desta segunda-feira em Florianópolis. Com o impasse, os docentes permanecem em greve.

O governo do Estado vai pagar o piso nacional do magistério, de R$ 1.187, para os professores que ainda não recebiam isso no salário base, sem somar os valores dos abonos.

A proposta apresentada durante a audiência foi rejeitada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), por não acompanhar a progressão na carreira (do ensino médio à pós-graduação).

O novo valor no salário base beneficia carca de 35 mil professores (53%) da rede estadual. A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, definiu a proposta como uma afronta, por não respeitar a progressão na carreira.

 — O governo achatou a tabela (salarial) da categoria — ressaltou. O secretário de Educação, Marco Tebaldi, disse que o governo está pagando o que tem condições e está cumprindo a lei. Para ele, poderá haver novas conversas sobre a atualização da tabela na carreira.

O reajuste pago pelo governo representa um aumento de R$ 14 milhões de gastos por mês. A medida provisória, contendo a mudança, já foi assinada pelo governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira.

 Como você avalia a atitude dos professores estaduais e a do governo de Santa Catarina na discussão sobre a implementação do piso nacional do magistério? 

Os professores pretendem reivindicar a mudança da medida provisória na Assembleia Legislativa.


Manhã começou com manifestações em frente à SED

Parados desde 18 de maio, os professores reivindicam o piso nacional salarial, de R$ 1.187, para toda carreira.

Na sexta-feira, a greve chegou ao terceiro dia. Segundo informações da secretaria de educação, mais da metade (52,74%) dos 39 mil professores aderiram ao movimento. Já o Sinte divulgou, na sexta-feira, que 95% dos docentes pararam.

Cerca de 399.167 alunos dos 700 mil matriculados foram prejudicados.

DIÁRIO CATARINENSE

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