O primeiro contato com os jogadores do Figueirense foi realizado nesta terça, no Orlando Scarpelli, mas não é por isso que o novo técnico Pintado não conhece o plantel que está sob seu comando. Apesar de rasgar elogios a alguns jogadores, como Ricardinho, "um atacante decisivo"; Rodrigo Fabri, "um jogador importante"; Wellington Amorim, "um goleador", nenhum deles deve estar no time titular para o jogo com o Náutico nesta quinta-feira — mas são opções.

No seu primeiro treino tático, Pintado orientou bastante o time. Insistiu nas tabelas e no apoio dos laterais. Em um segundo momento, mudou o time titular e colocou em campo o trio Rodrigo Fabri, Ricardinho e Wellington Amorim, que pode ser uma aposta para um segundo tempo.

A primeira equipe esboçada pelo novo treinador foi posicionada em um 4-4-2, com o volante Gomes vigiando a zaga formada por Alex e Bruno Perone (Asprilla está suspenso). Os pratas da casa Anderson Luis e William Matheus fazem as alas. No restante do meio-de-campo, Diogo vigia o lado direito, Marquinho avança pelo esquerdo e Cleiton Xavier encosta na dupla de ataque, formada por Tadeu e Rafael Coelho.

Treinador de estilo linha-dura

Quem se acostumou ao jeito mais "light" de Guilherme Macuglia, PC Gusmão e Mário Sérgio, pode lembrar de Alexandre Gallo a partir de agora, com a chegada de Pintado. A primeira impressão é a de um treinador "durão", que não "manda recado", não gosta de perder e vai exigir muito dos jogadores dentro de campo.

— Tem alguma coisa para falar, mesmo que seja ruim? Fala diretamente para o jogador, não manda recado, que ele vai entender. Ele pode não aceitar, mas eu sou o comandante e ele tem que respeitar. Esta é a maneira que eu trabalho — avisou.

— Eu sou um profissional de vitórias, convivo com vitórias, só aprendi a vencer. Não sei perder, não gosto de perder, sou o mais chato do mundo em situações adversas. Eu aprendi a vencer, conquistei tudo na minha vida com vitória e muito trabalho.