| 18/11/2008 09h44min
Este gosta de desafios. O técnico Pintado trocou os petrodólares dos Emirados Árabes pela complicada missão de evitar o rebaixamento do Figueirense no Campeonato Brasileiro. Ele terá somente três partidas para manter o calendário de elite do alvinegro, e isso implica diretamente no futuro do próprio treinador, já que ele assina contrato até o final do ano que vem. Ou seja: Pintado começa nesta terça-feira, data de sua apresentação, a traçar o caminho que vai trilhar em 2009.
E para isso, não tem tarefa fácil. Sob seu comando, o time recebe o Náutico (quinta-feira), joga no Engenhão contra o Botafogo (dia 30/11) e mais uma vez diante da sua torcida encara o Inter (dia 7/12). O fator casa, segundo o técnico, será diferencial.
— Não podemos pensar nos três jogos, prioridade total para o jogo contra o Náutico. E vamos precisar do apoio do torcedor, porque o futuro do Figueirense será decidido em casa — comentou o treinador, que comandou o Náutico nos meses de julho e agosto deste ano.
Troca-troca de técnicos ao longo do ano
Pintado é o quinto técnico do ano. A quinta tentativa de fazer o time andar. Alexandre Gallo foi o primeiro e, depois de conquistar o título estadual, avisou: sem reforços, é um caminho perigoso. Não foi ouvido, deixou o clube e Guilherme Macuglia assumiu às pressas, a mesma pressa que a direção teve em avaliar o trabalho do treinador e julgá-lo inviável.
Aí veio PC Gusmão, que ergueu o time e chegou a dar esperanças ao torcedor, mas tropeçou nas próprias armadilhas e deu lugar a Mário Sérgio. Com sua metodologia baseada no sistema defensivo, armou um time de força, que não foi forte o suficiente para evitar a trajetória descendente no campeonato.
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