| 31/03/2008 21h25min
Mais de 200 fiscais agropecuários federais de várias partes do país começaram nesta segunda, dia 31, um treinamento para melhorar a qualidade das auditorias do gado rastreado. Os cursos devem ajudar o Ministério da Agricultura a aumentar a lista de propriedades qualificadas para vender carne bovina para a Europa.
– (O treinamento) vai mudar a integração dos fiscais agropecuários federais com seus órgãos executores de defesa animal, então eu vejo isso como um ponto positivo, sim – afirmou a fiscal agropecuária Valéria Stacchini, da Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo.
Até a próxima quarta-feira técnicos europeus e especialistas em rastreabilidade vão trocar experiências em uma fazenda localizada a 130 quilômetros de Brasília. Os fiscais
vão aprender técnicas para evitar falhas no controle
do gado rastreado e para evitar erros nos registros e documentos no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina, o Sisbov.
– O que se vai fazer é verificar essa papelada. Nós não fazíamos a checagem completa. O produtor fazia uma movimentação de animal e apenas falava. Agora ele vai ter que comprovar com a GTA (Guia de Transporte de Animal) que ele tem o registro anotado e o controle da veracidade das informações que estão sendo prestadas – explica Naor Luna, Coordenador do Sistema de Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos do Ministério da Agricultura.
Conforme o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, o treinamento já deve começar a trazer resultados a partir dessa semana.
– Nós vamos auditar um bom número de propriedades, e todas que forem consideradas aptas automaticamente passarão a figurar na lista das autorizadas a exportar – destacou Kroetz.
Após o
treinamento teórico os fiscais agropecuários voltarão
voltam para os Estados para fazer treinamentos nas propriedades. A idéia é melhorar principalmente a qualidade da auditoria em fazendas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais e Goiás.