| 09/04/2004 13h50min
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) espera maior participação de professores na greve da categoria a partir desta segunda, dia 12. Conforme a presidente da entidade, Juçara Dutra Vieira, as adesões devem aumentar como conseqüência do conflito travado na noite da última quarta, dia 7, entre professores e a Brigada Militar.
Como resposta às agressões que teriam envolvido uso de cassetetes e gás lacrimogêneo, o Cpers promete levar mais de 15 mil manifestantes para a frente do Piratini na próxima quinta. A entidade espera assim garantir audiência com o governador.
– Este governo, que se elegeu com o slogan de união e paz, agora demonstra que não sabe lidar com pressão. Recebemos muitas ligações de solidariedade e acreditamos que a violência vai fortalecer a greve – disse Juçara.
A Brigada Militar abriu inquérito para apurar o caso, mas o comandante do 9º BPM, tenente-coronel Léo Cunha, nega que tenha havido ofensiva dos policiais no ato. Alimentando uma guerra de versões, acusa a categoria de querer criar um "fato" e nega o uso de gás lacrimogêneo.
Segundo o chefe de Gabinete da Secretaria Estadual da Educação (SEC), Ricardo Gothe, não há como verificar se há aumento nas adesões por causa do feriado.
– Esse dado é aleatório. Nossos dados, baseados no livro-ponto, mostram que a adesão cai dia a dia – avalia.
Com informações de Zero Hora e da Rádio Gaúcha.
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