Os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do PFL, Jorge Bornhausen, protocolaram nesta tarde na Polícia Federal um pedido formal de agilidade na investigação sobre a origem do dinheiro que seria usado para compra do Dossiê Cuiabá, contra políticos tucanos. Os parlamentares foram recebidos pelo diretor-geral da PF, Paulo Lacerda.

A campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência suspeita que a PF esteja postergando a identificação da origem do dinheiro para não prejudicar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Tem havido uma demora e como temos informações pela imprensa de que o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos está assessorando os acusados, nós estamos aqui pedindo agilidade nas apurações – disse Bornhausen ao se referir à reportagem desta semana da revista Veja, que traz reportagem sobre uma suposta interferência do ministro na defesa dos petistas envolvidos.

Antes, Jereissati e Bornhausen estiveram na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), onde cobraram um posicionamento da Ordem sobre o assunto.