| 18/10/2006 17h54min
Os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do PFL, Jorge Bornhausen (SC), estiveram na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nesta quarta-feira e cobraram um posicionamento da ordem no processo de investigação da origem do dinheiro que seria usado na compra de dossiê contra políticos tucanos. O presidente da OAB, Roberto Busato, disse que uma comissão interna da entidade irá acompanhar, mas que não pode interferir no processo de investigação. Para Busato, é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o mais prejudicado com a demora na elucidação dos fatos.
– A ordem sempre defendeu a transparência e vamos exigir isso. Mas a OAB não é polícia da polícia. O corregedor na Polícia Federal é o Ministério Público. Não me parece que haja uma tendência da polícia em esconder esses fatos. A sociedade está exigindo bastante e me parece que quem está sendo prejudicado é o próprio candidato Lula, que sofre acusação de estar usando instrumentos do Estado para defender sua candidatura – disse.
PSDB e PFL também pediram para que a OAB acompanhe investigações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre possível crime eleitoral na liberação de dinheiro para agricultura em troca do apoio do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS) ao candidato petista. O pedido foi protocolado na tarde de terça-feira no TSE.
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