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 | 17/10/2006 16h59min

Delegado defende ação da PF e constrange oposição

Sandro Avelar descartou operação abafa no caso dossiê

Os tucanos passaram por uma saia justa no encontro com o delegado Sandro Torres Avelar, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal. Pela manhã, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que transferira para quarta-feira o encontro com o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, alegando que queria ouvir o delegado Avelar. Mas o delegado, que representa a entidade que tem um perfil mais corporativo e não é ligada a sindicatos, causou constrangimento a Tasso e ao presidente do PPS, Roberto Freire, ao dar entrevista ao lado dos dois.

Avelar defendeu a atuação da PF e contestou a tese de que estaria havendo uma operação-abafa na investigação da origem do R$ 1,7 milhão que seria usado para comprar o dossiê contra tucanos. O segmento da PF que tem defendido uma posição parecida com a da oposição é a Federação Nacional dos Delegados da Polícia Federal.

– Temos acompanhado com preocupação essa visão de que a PF não trabalha com isenção. Não existe operação-abafa, a PF é uma instituição séria e os prazos da investigação (do dossiê) são normais – disse Avelar, que aproveitou para defender a regulamentação da independência funcional da PF.

Avelar manifestou preocupação com o delegado Edmilson Bruno, suspeito de ter vazado as fotos do dinheiro apreendido, mas negou que ele esteja sendo perseguido:

– O delegado Bruno é um homem sério e correto, mas não podemos afirmar que existe perseguição, seria uma leviandade – afirmou.
 

AGÊNCIA O GLOBO
 

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