O ex-assessor da Presidência Freud Godoy não deve ser indiciado pela Polícia Federal. De acordo com o Jornal Folha de S. Paulo, por enquanto, não há indícios do envolvimento dele na tentativa de compra do Dossiê Cuiabá. Conforme a PF, o fato de não haver até agora elementos consistentes não o inocenta ainda no caso.

O procurador da República Mário Lúcio Avelar, responsável pelos dois pedidos de prisão temporária de Freud, revelou que não encontrou elementos comprometedores.

Em seu depoimento, Freud admitiu contatos com Gedimar Passos para tratar de serviços de varredura antigrampos telefônicos. A perícia nos celulares de Gedimar apontou telefonemas para Freud no mês de agosto. Segundo relato de Freud, nesse mês a empresa de sua mulher prestou serviço no comitê de reeleição de Lula e na sede do diretório nacional do PT, em Brasília. Freud depôs duas vezes à PF.

Gedimar Passos, um dos petistas presos com o R$ 1,7 milhão para a compra do dossiê, afirmou à Polícia Federal que o pagamento teria sido feito a mando de uma pessoa chamada Froude ou Freud.