| 29/09/2006 19h28min
O depoimento do ex-assessor especial da presidência, Freud Godoy, terminou no início desta noite na sede da Polícia Federal (PF) em São Paulo. Ele voltou a negar envolvimento na suposta compra do Dossiê Cuiabá, contra políticos tucanos. Na saída, não deu declarações à imprensa.
Seu advogado, Augusto Arruda Botelho, afirmou que Freud não esteve em São Paulo ou no Mato Grosso na semana em que teria ocorrido a negociação. Os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos foram presos num hotel paulista, no último dia 15, com R$ 1,7 milhão que seriam usados na suposta compra da documentação. O dossiê seria vendido pelos Vedoin, chefes da máfia das ambulâncias e baseados em Cuiabá, capital mato-grossense.
O advogado afirmou que a ligação de Freud com Passos se restringiu a um serviço prestado pela empresa de segurança da mulher do ex-assessor. E disse também não ter entendido porque Jorge Lorenzetti, que integrava a equipe da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citou o nome de Freud em seu depoimento na PF, o que motivou a convocação do ex-assessor.
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