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 | 03/08/2006 23h54min

Cuba denuncia covardia de exilados em Miami

Jornal oficial Juventud Rebelde diz que Raúl Castro está firme no governo

A televisão estatal cubana atacou hoje os grupos do exílio de Miami, que chamou de máfia terrorista e vampiros, e denunciou sua covardia política por pedir aos Estados Unidos uma intervenção em Cuba. A Mesa-Redonda, programa político de sucesso da televisão estatal, abordou hoje a reação dos grupos do exílio diante do novo cenário político criado na ilha.

– Sedentos de vingança e cheios de irracionalidade e ódio, os chacais da extrema direita americana e da máfia de Miami alimentam suas frustradas esperanças contra a Revolução e proclamam novos planos agressivos contra nosso povo, enquanto na Pátria, os cubanos trabalham e lutam unidos e sem descanso, como pediu Fidel – denunciou o programa.

Um grupo de jornalistas da imprensa oficial chamou de cordeirinhos quatro congressistas norte-americanos de origem cubana que se reuniram com funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

– É uma covardia política ir atrás de Washington. Se realmente são cubanos, por que têm que pedir a uma potência estrangeira para atacar seu país? –  perguntou o jornalista Reinaldo Taladrid.

O jornalista e deputado Lázaro Barredo denunciou as intenções de Ramón Saúl Sánchez, do Movimento Democracia, de enviar navios e aviões para a ilha e lembrou que ele tem contas pendentes com a justiça revolucionária por delitos de terrorismo. Rogelio Polanco, diretor do jornal oficial Juventud Rebelde, afirmou que "todos estão atrás de sangue como vampiros, como covardes que não podem vir a Cuba". Ele acrescentou que o Plano Bush para acelerar a transição em Cuba só poderia ser aplicado pela força.

– Este é um momento de força e unidade da revolução e estamos preparados para o que vier. Raúl Castro está firme no governo, à frente do povo e de nossas gloriosas forças armadas – acrescentou.

A televisão local ofereceu também testemunhos de cidadãos cubanos expressando o seu apoio e solidariedade a Fidel e Raúl Castro e criticando a política dos EUA. O programa ressaltou a normalidade da vida em Cuba apesar do novo cenário político.

AGÊNCIA EFE
 

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