| 13/11/2006 18h47min
O Governo uruguaio pediu hoje ao Brasil que convoque uma reunião extraordinária do Conselho do Mercado Comum, órgão do Mercosul, para discutir temas urgentes antes do fim do ano, segundo fontes oficiais.
O Brasil, que neste semestre exerce a Presidência rotativa do bloco, pediu que os membros – Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela – adiem a cúpula, inicialmente prevista para 13, 14 e 15 de dezembro, com o argumento de que não há tempo para aprontar diversos aspectos da agenda.
O chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, assinou hoje uma carta destinada ao ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, indicando que "o Uruguai preferia que a cúpula fosse realizada na data prevista", disseram as mesmas fontes.
No entanto, a carta especifica que, se "houver consenso" entre os membros para modificar a data da cúpula presidencial, que seria por volta de 18 de janeiro de 2007, o Uruguai não seria contra a mudança.
Considerando isso, a Chancelaria uruguaia pede à Presidência rotativa brasileira que, dada "a agenda pendente do bloco", seja convocada uma reunião extraordinária do Conselho do Mercado Comum, integrado pelos chanceleres, para dezembro.
As mesmas fontes disseram que há vários temas que "devem ser resolvidos antes do fim de 2006".
Entre eles, está "saber em que ponto se encontra a eliminação da dupla cobrança da tarifa externa comum", fazer uma avaliação do Plano de Trabalho 2004-2006 e conhecer como se concretizarão os projetos que têm por objetivo reduzir as assimetrias existentes entre os membros.
Outros assuntos que o Uruguai quer analisar antes da cúpula são a renovação dos consultores da Secretaria Técnica e os bloqueios das pontes internacionais pelos argentinos, em oposição à instalação de duas fábricas de celulose em território uruguaio.
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