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A troca do candidato do PSDB à Presidência foi pregada abertamente nesta quarta-feira, dia 17, no plenário da Câmara dos Deputados, numa reação à mais recente pesquisa do Ibope, considerada "péssima" por alguns tucanos. No levantamento, concluído no dia 14, quando a então candidata do PFL, Roseana Sarney, já desistira da disputa, o candidato tucano José Serra (foto) aparece tecnicamente empatado com o do PSB, Anthony Garotinho, com 18% e 17%, respectivamente. O presidenciável do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 35%.
Os mais entusiasmados eram os pefelistas, que entoavam o coro em favor do presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG). Mas o PFL não estava só. A articulação pró-Aécio estaria sendo comandada pelo ex-ministro e deputado Francisco Dornelles (PPB-RJ), primo do presidente da Câmara. No PSDB, os mais entusiasmados com a troca são os deputados Pedro Canedo, Jovair Arantes e Lídia Quinan.
Reunidos nesta quarta com Serra, líderes e dirigentes do PSDB concluíram que o fator decisivo para alavancar uma candidatura presidencial é o programa de rádio e TV. Tanto que Serra tomará pelo menos a metade dos 20 minutos do programa do partido, que será exibido em todo o país no dia 6 de maio. O drama é que o adversário Ciro Gomes, do PPS, tem 50 minutos de campanha eletrônica pela frente.
Para acelerar o crescimento de Serra nas pesquisas eleitorais, o comando tucano definiu que o candidato terá um discurso específico para cada Estado, abordando questões de interesse do eleitorado local. Mas isso é pouco diante do tempo farto que Ciro ameaça ocupar na TV, usando o horário gratuito destinado aos partidos que compõem sua aliança: PTB e PDT.
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