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Um levantamento feito pela direção do PFL indica que 60% dos diretórios do partido querem apoiar a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PFL), contra 30% que preferem José Serra (PSDB) e 10% que apostam em Anthony Garotinho (PSB). Para evitar a quebra do partido, a maioria da cúpula deve aderir à candidatura de Ciro e liberar os setores que desejarem apoiar outros candidatos.
A definição dos termos exatos da liberação – oficial ou velada – dependerá da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da verticalização das coligações partidárias. A medida, sacramentada no dia 5 de março pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob inspiração do presidente da corte, ministro Nelson Jobim, deve ir a julgamento no Supremo na quinta-feira.
O objetivo número um do PFL é eleger uma forte bancada congressual, para manter sua força no próximo governo. Hoje, o partido tem 96 deputados federais e deseja segurar a qualquer custo a marca próxima a cem. O objetivo número dois da cúpula do partido ainda é derrubar Serra, tentando tirá-lo do páreo presidencial.
Diante da dificuldade de inviabilizar Serra, o PFL sabe que Ciro Gomes é a alternativa que mais incomoda o Planalto. Ciro foi tucano e ministro da Fazenda na implantação do Plano Real. O objetivo número três: atrair o ex-governador Anthony Garotinho (PSB-RJ) para uma frente contra Serra e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
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