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O juiz Mário César Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, determinou nesta segunda-feira, dia 15, a suspensão temporária das investigações da Polícia Federal sobre o R$ 1,34 milhão encontrado na empresa Lunus, de propriedade da ex-governadora da Maranhão, Roseana Sarney (PFL), e de seu marido, o empresário Jorge Murad. Pela decisão, o delegado da PF Paulo Tarso de Oliveira só poderá continuar as investigações após o julgamento definitivo do mandado de segurança impetrado por advogados de Roseana no TRF.
O advogado da ex-governadora, Antônio Carlos de Almeida Castro, explicou se a Justiça considerar a ação da PF na Lunus sem fundamento, nenhum dos documentos apreendidos poderá ser utilizado em investigações.
No dia 1º, a PF realizou uma ação de busca e apreensão na sede da empresa. Além de vários documentos e um computador apreendidos, foi encontrada a quantia de R$ 1,34 milhão. Depois de muitas explicações, Jorge Murad disse que o dinheiro foi arrecadado para a campanha de Roseana à Presidência. No entanto, até agora a origem do dinheiro ainda não foi totalmente esclarecida. O Ministério Público Federal de Tocantins investiga possível envolvimento da Lunus com esquema de desvio de dinheiro da extinta Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
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