Depois de interpelar judicialmente integrantes do PSOL para que apresentem provas sobre o envolvimento do ex-secretário da Fazenda, Aod Cunha, nas acusações de arrecadação irregular para a campanha de Yeda Crusius, agora o advogado Gabriel Magadan vai procurar o Ministério Público Federal (MPF). Uma audiência foi marcada para esta sexta-feira com o procurador-chefe da instituição, Antonio Carlos Welter.

O advogado quer que o MPF afirme se as gravações supostamente feitas pelo lobista Lair Ferst, que comprovariam os crimes, realmente existem. Segundo Magadan, enquanto essa situação não se esclarece, a imagem de Aod sofre prejuízo.

Além de Aod, outros interessdos mantém grande expectativa para que o MPF confirme ou não essas evidências. A deputada federal Luciana Genro e o vereador Pedro Ruas afirmaram em entrevista coletiva na semana passada que os mesmos vídeos que embasaram as denúncias, estariam de posse do procuradores.

Deputados de oposição na Assembleia Legislativa também pretendem visitar o MPF. O Ministério Público Estadual e o de Contas já afirmaram que devem manter contato com a instituição com o mesmo objetivo. Nesta quinta-feira, em entrevista ao programa Gaúcha Reporter, o superintendente da Polícia Federal no estado, delegado Ildo Gasparetto disse acreditar que novas informações devem surgir em breve.