| 22/09/2008 20h13min
A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul poderá ouvir os envolvidos na fraude da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, presidida pela deputada Marisa Formolo (PT), realiza reunião ordinária nesta terça-feira pela manhã. Marisa deverá propor uma audiência pública para debater a crise.
As irregularidades foram debatidas nesta segunda-feira no Fórum de Economia e Cultura, na Assembléia.
Desconfortáveis com a crise instalada na área cultural, os produtores querem esclarecer a fraude. A classe artística teme que todo o trabalho de incentivo à cultura seja abalado em razão das irregularidades.
Capítulos da crise
A primeira suspeita
Reportagem veiculada pela RBS TV e pela Rádio Gaúcha apresentou documentos que envolvem a hoje presidente do Conselho Estadual de
Cultura, Mariângela Grando. Ela teria usado notas de compras pessoais, de objetos como um
perfume importado, na prestação de contas do longa-metragem Concerto Campestre (2003), dirigido por Henrique de Freitas Lima.
Troca de farpas
Após conceder a entrevista à reportagem que detonou o escândalo, Mariângela telefonou para o coordenador da LIC, Fábio Rosenfeld, ameaçando apresentar denúncias contra a secretária Mônica Leal. A conversa foi gravada e divulgada na imprensa.
A discussão
No programa Polêmica, da Rádio Gaúcha Gaúcha, Mariângela e Rosenfeld discutiram asperamente e trocaram novas ameaças.
A prisão
Novas notas e outros documentos veiculados na imprensa ligaram fraudes a empresas como a Opus Promoções e a projetos como o Multipalco do Theatro São Pedro. O produtor cultural Flávio Agliardi confirmou a falsificação da assinatura da secretária Mônica Leal e disse que outros produtores, empresas patrocinadoras que se
beneficiam da LIC e até servidores públicos também fraudam o sistema.
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