O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) ficou mais de US$ 2,00 mais caro nesta terça-feira em Nova York e fechou a um preço histórico de US$ 129,07, entre expectativas de que a relação entre oferta e procura será tensa a curto e médio prazo.

Ao finalizar a sessão regular na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos do petróleo WTI, para entrega em junho, que expiraram hoje, somaram US$ 2,02 ao preço anterior e terminaram mais um dia a um preço recorde no mercado nova-iorquino.

Os contratos de gasolina e de gasóleo de calefação para entrega em junho também registraram novos recordes em seus preços no pregão de hoje.

Os contratos de gasolina para entrega em junho terminaram a US$ 3,3044 o galão, o preço mais elevado até agora, após acrescentar quase US$ 0,07 à cotação de segunda-feira.

Os contratos de gasóleo para junho terminaram o dia a US$ 3,7750 o galão (3,78 litros), quase US$ 0,10 a mais que no dia anterior e também o preço mais alto até agora.

O gás natural para junho ficou US$ 0,41 mais caro em relação à cotação anterior e finalizou a US$ 11,36 por mil pés cúbicos.

O WTI prolongou hoje, pela terceira sessão consecutiva, a tendência de alta, coincidindo nesta ocasião com novos sinais de enfraquecimento do dólar frente ao euro e outras divisas.

O preço do petróleo do Texas superou no dia 2 de janeiro, pela primeira vez, a barreira psicológica dos US$ 100 e se manteve de forma ininterrupta, desde 4 de março, acima desse nível.

T. Boone Pickens, que administra um fundo de alto risco denominado BP Capital e uma das vozes mais respeitadas pelos mercados do petróleo, declarou hoje à rede CNBC que o preço do petróleo alcançará os US$ 150 durante este ano, devido à oferta reduzida frente à demanda.

Os operadores nova-iorquinos conhecerão amanhã os dados sobre as reservas de petróleo e combustíveis armazenadas nos EUA na semana passada, assim como outros dados relativos à demanda e à atividade das refinarias.

Os analistas prevêem um aumento de algo menos de um milhão de barris em reservas de petróleo, uma alta em torno de meio milhão de barris na reserva de gasolina e acima de um milhão de barris no caso dos destilados, que incluem o gasóleo de calefação e o diesel.