| 19/05/2008 17h01min
O petróleo Brent, de referência na Europa, fechou nesta segunda-feira acima dos US$ 125 no mercado de futuros de Londres, impulsionado pelos temores de uma possível escassez de provisão.
O barril de petróleo do Mar do Norte para entrega em julho terminou a jornada a US$ 125,06, na Bolsa Intercontinental de Futuros de Londres (ICE, na sigla em inglês), valor US$ 0,07 mais caro do que no fechamento do pregão anterior.
A alta do petróleo foi vista como conseqüência dos temores nos mercados mundiais de que pudesse haver uma falta de provisão, somada à desvalorização do dólar, o que atrai os investidores para negócios com matérias-primas comercializadas nessa divisa.
O ministro argelino de Energia e presidente em exercício da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, descartou hoje, mais uma vez, um aumento da produção antes da reunião do cartel em Viena, prevista para 9 de setembro.
Produção
Os países-membros da Opep produzem
atualmente cerca de 32 milhões de barris de petróleo por dia, o que representa 60% da oferta mundial, mas vários países consumidores como os EUA e os da União Européia pediram reiteradamente à organização para aumentar sua produção e reduzir assim a evolução dos preços.
Os membros da Opep acreditam que a alta nos preços do petróleo se deve ao enfraquecimento do dólar e a questões políticas, e que as atuais provisões são suficientes. Na semana passada, o Goldman Sachs, o banco de investimento mais ativo nos mercados energéticos, elevou sua previsão do preço do petróleo para o segundo semestre do ano para US$ 141 o barril.
A advertência da Goldman Sachs foi divulgada em meio a rumores de que a compra de diesel por parte da China (segundo consumidor energético do mundo depois dos EUA) poderia limitar as provisões. Na sexta-feira passada, o Brent registrou seu último recorde ao cotar a US$ 126,34 o barril.
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