O petróleo WTI encerrou o dia em baixa, embora tenha encontrado tempo para renovar seu preço máximo histórico na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês). O contrato futuro com vencimento em junho chegou a ser negociado a US$ 126,40 por barril na plataforma eletrônica da Nymex, superando o recorde de US$ 125,96 registrado durante os negócios na sexta-feira. Entretanto, o contrato fechou com queda de US$ 1,73, ou 1,37%, em US$ 124,23. Em Londres, o barril de Brent caiu 1,99%, para US$ 122,91.

Corretores disseram que o mercado estava com investidores em excesso apostando no encarecimento do produto – só na semana passada, o petróleo bateu cinco recordes consecutivos de fechamento na Nymex, produtos derivados também atingiram máximas históricas dia após dia.

Medo de desaceleração econômica na China, segunda maior consumidora global de petróleo depois dos EUA, também pressionou as cotações do petróleo hoje. De acordo com corretores, o mercado se decepcionou com a confirmação, por parte de um oficial chinês, de que as importações de petróleo caíram 3,8% na China em abril deste ano ante igual período do ano passado. Foi o primeiro recuo em 18 meses, a agência Dow Jones antecipou a queda.

A demanda chinesa por petróleo tem sido o indutor dos preços recorde do petróleo, e sinais de desaceleração podem resultar em vendas expressivas da commodity. Na semana passada, a Administração de Informações de Energia (EIA, na sigla em inglês), órgão americano, disse que a China deve responder por 25% do crescimento da demanda global por petróleo neste ano.

Além do dado de importação, os analistas também estão atentos aos desdobramentos do forte terremoto que atingiu o sudeste chinês hoje. Milhares de pessoas morreram e casas e escolas foram destruídas. As informações são da Dow Jones.