| 15/05/2008 17h24min
Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quinta-feira pela terceira vez em quatro sessões, em uma sessão volátil, marcada pelo vencimento das opções de petróleo de junho e a aprovação de um projeto no Senado dos Estados Unidos que abre caminho para uma maior regulação dos mercados de energia.
No fechamento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em junho fechou em leve queda de 0,08%, a US$ 124,12 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Os preços oscilaram acentuadamente, entre a máxima de US$ 126,64 o barril e a mínima de US$ 120,75 o barril. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com mesmo vencimento fechou em baixa de 0,50% a US$ 121,25 o barril, no mercado eletrônico ICE.
Hoje, as negociações no ICE foram suspensas por volta das 11h20min (horário de Brasília) por falta de energia no sistema de dados principal em Chicago e só foram retomadas às 15h (de Brasília).
Em Nova York, os contratos
da matéria-prima (commodity)
afundaram após a notícia de que o Senado americano aprovou o projeto que dá à Comissão de Transações de Commodities Futuros (CFTC, na sigla em inglês) novos poderes para regular os negócios eletrônicos nos mercados de energia.
O projeto prevê que os operadores eletrônicos mantenham uma trilha de auditoria (gravação dos detalhes do uso de um sistema anotando as transações executadas), permitindo ainda que a CFTC monitore se há manipulação do mercado, aumente as punições e limite a especulação.
A senadora democrata Maria Cantwell (Washington) afirmou que a legislação confere força à CFTC, mas acrescentou que "há mais trabalho a ser feito".
— Precisamos dar mais autoridade à CFTC — afirmou.
Os mercados temem que as normas afastem os especuladores e outros investidores que desempenharam um papel na alta dos preços do petróleo.
Mas o projeto aprovado hoje não deve ter este efeito, disse Rachel Ziemba, analista do
site de pesquisa financeira RGE Monitor.
— Esta
parece ser uma decisão muito simbólica. O que pode ser mais significativo é se houver mais mudanças regulatórias para as transações, não estou segura de que haja um consenso político para mudanças mais amplas — acrescentou.
As informações são da agência Dow Jones.
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