Política | 30/06/2010 18h50min
A convenção estadual do PSDB começou tensa na tarde desta quarta-feira, em Florianópolis. O encontro lotou o auditório do Hotel Cambirela, no bairro Estreito, a partir das 17h. O governador do Estado, Leonel Pavan, deve comparecer por volta das 20h.
A única opção na cédula para o governo é a coligação do partido com o DEM. Também esperam a homologação das candidaturas Paulo Bauer, para o Senado, e Dalírio Beber, como suplentes de Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que disputa uma vaga para senador.
Durante o discurso, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, posicionou-se contra a coligação com o DEM. Já o deputado Marcos Vieira preferiu não falar claramente sobre a aliança. Seu discurso foi em cima do apoio à candidatura de José Serra à presidência. Porém, acabou vaiado quando abordou o cenário político catarinense. Em todos os momentos que se falou sobre a coligação, o público reagiu negativamente.
A revolta de muitas pessoas que participam da convenção é explicada pelo apoio ao DEM e ao PMDB, fato que não agrada as bases. Muitos queriam uma candidatura própria ou uma aliança com o PP.
O presidente estadual do PSDB, Beto Martins, leu a resolução recebida pela executiva nacional nesta quarta-feira. O documento pede que o partido homologue aliança com o DEM e apoie o candidato Raimundo Colombo. Caso contrário, o diretório nacional irá intervir no Estado e anulará as decisões da convenção em 24 horas.
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