Os novos prefeitos dos municípios de Maracajá, no Sul, e Celso Ramos, na Serra de Santa Catarina, serão escolhidos neste domingo. Os prefeitos eleitos nessas cidades em outubro de 2008 foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por compra de votos.

Em Maracajá, a disputa será entre o prefeito em exercício e presidente da Câmara de Vereadores, Prezalino Ramos (PSDB), e o ex-vereador do município Wagner da Rosa (PMDB). A eleição na cidade havia sido marcada para 6 de dezembro do ano passado, mas foi cancelada três dias antes por uma liminar da justiça.

Os moradores de Celso Ramos deverão escolher entre Ines Teresinha Pegoraro Schons (PSDB) e André Guarda (PMDB). Ines era anteriormente candidata a vice-prefeita, com Alvadir Roberto Schons (DEM) como prefeito.

O TRE rejeitou essa candidatura após comprovar que Alvadir é irmão do então prefeito interino de Celso Ramos, Vanderlei Schons, que também é presidente da Câmara de Vereadores. Na atual chapa, Vanderlei é candidato a vice, após renunciar ao cargo de prefeito interino.

Cassação

O prefeito e o vice-prefeito de Maracajá, Antônio Carlos de Oliveira e Aníbal Brambila (PSDB), eleitos em outubro de 2008, foram cassados em 20 de janeiro de 2009 por compra de votos. Eles venceram a eleição com 50,53% dos votos.

Em Celso Ramos, os diplomas do prefeito José Alciomar de Matia (PSDB) e do vice Ildo Pelozato (DEM) foram cassados em maio do ano passado.

De acordo com o processo de cassação, eles chegaram a oferecer R$ 500 por voto, multiplicado pelos nove integrantes de uma família. Ou seja, uma família ganharia R$ 4,5 mil para colaborar com a eleição de Matia e Pelozato. Os dois venceram o pleito por 93 votos de diferença.