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 | 04/12/2009 11h26min

Eleições para prefeito foram suspensas em Maracajá

Pleito estava marcado para o próximo domingo

Os eleitores de Maracajá, no Sul de Santa Catarina, não precisarão mais ir às urnas no próximo domingo. O pleito foi suspenso pela ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela concedeu a liminar pedida pelos advogados do prefeito cassado, Antônio Carlos de Oliveira (PP), que solicita o julgamento de seu recurso antes da nova eleição no município. Antônio Carlos e seu vice Aníbal Brambila (PSDB) foram cassados por compra de votos.

A decisão do TSE foi anunciada na noite de quinta-feira, pouco antes de iniciar o último comício da coligação Resgatando a Vontade do Povo (PSDB, PP, PPS e PR), do candidato José Ivolnei Martinello (PSDB) e Lisangela da Rocha (PP). A notícia foi recebida com alegria pelos militantes da coligação. 

Antônio Carlos ficou empolgado com a decisão.

— Agora há tempo de se reorganizar para um novo pleito — diz ele.

O advogado da coligação Unidos Por Uma Maracajá Melhor (PMDB, PT, DEM e PDT), Alexandre Barcelos João, defende que, se as eleições foram suspensas em Maracajá, deverão ser também Timbé do Sul e Cunha Porã — outras duas cidades com prefeitos cassados por compra de votos.

Em entrevista à RBS TV de Criciúma, na manhã desta sexta-feira, Alexandre afirmou que estuda medidas para manter o pleito, mas não revelou a forma. Ele também deverá entrar com recurso no TSE. Enquanto isso, o presidente da Câmara de Vereadores de Maracajá, Prezalino Ramos (PSDB), continua na administração do município. Ele assumiu o cargo em 3 de novembro.

DIÁRIO CATARINENSE E RBS TV
 

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