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 | 19/01/2010 00h06min

Pavan deve sair em licença e pode suspender viagem ao Marrocos

Vice-governador foi surpreendido por problema de saúde

Lilian Simioni  |  lilian.simioni@diario.com.br

Uma gastrite aguda deve tirar de cena o vice-governador Leonel Pavan (PSDB), caso ele não viaje ao exterior. Uma recomendação médica pode deixá-lo em licença. Pavan, investigado pela Operação Transparência, da Polícia Federal, seguiria em viagem ao Marrocos, e deve cancelar a agenda depois da doença.

A decisão deve ser anunciada oficialmente na manhã desta terça-feira. Conforme Pavan, ele foi surpreendido pelo médico, com o pedido de cautela na decisão de viajar. Por enquanto, o tratamento é feito com medicamentos, e o vice-governador espera não precisar de uma intervenção cirúrgica.

Por acordo entre os três poderes no Estado, o desembargador João Eduardo Souza Varella será governador por 10 dias, conforme acerto ainda no início de novembro. O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) passa o cargo a Varella no dia 21, às 15h, no Centro Administrativo.

Depois, no dia 31, Luiz Henrique volta ao cargo e, dias mais tarde, no início de fevereiro, Pavan deve assumi-lo. Segundo afirmou na noite desta segunda-feira o vice-governador, ele deve assumir o principal posto do Executivo catarinense na primeira semana de fevereiro.

— Quero me tratar para assumir o governo — diz.

Apoio para o vice assumir

Nesta segunda-feira, Pavan recebeu o apoio de prefeitos e vice-prefeitos do partido em uma reunião na sede estadual dos tucanos, em São José, na Grande Florianópolis. Em discursos contundentes, secretários, deputados e lideranças do partido falaram em defesa do vice-governador e do PSDB.

Houve a repetição pela maioria de que Pavan deve assumir, apresar do processo que corre no Tribunal de Justiça (TJ).

Com o semblante tranquilo mas sério, Pavan ouviu as falas. Discursou por último, alternando momentos de serenidade com uma retórica inflamada. Disse novamente que gostaria de ser julgado no TJ para que corresse com mais rapidez.

Pavan também afirmou que o projeto político do partido se mantém, com o desejo de buscar o espaço no Estado, com um candidato a governador. Para o vice-governador, o nome pode ser o dele ou de outra liderança tucana.

 

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