| 21/10/2011 14h29min
Fim de jogo na Vila Belmiro. Antes de descer para o vestiário, Loco Abreu toma a frente e cumprimenta um a um, consolando os cabisbaixos jogadores após a derrota para o Santos. A cena ilustrou o papel que o capitão assumiu de vez, num momento em que o Botafogo mais precisa de sua liderança.
A importância de El Loco não se restringe à grande área. O jogador exerce um protagonismo que vai além do campo de jogo, sempre levando uma palavra de incentivo a um grupo que volta a ter nova chance de liderar o campeonato já na próxima rodada. Basta vencer o Avaí que o time amanhecerá o domingo sem ninguém pela frente.
– Não dá para ficar de tristeza. Nós estamos em terceiro lugar e temos de desfrutar esse momento. Passei isso ao grupo – revelou ele.
Para o Alvinegro chegar ao topo, a liderança do uruguaio será posta à prova num cenário que não traz boas recordações. Foi na Ressacada, local do jogo de sábado, que Loco Abreu protagonizou uma das piores cenas da sua história no Botafogo, ao disputar uma batalha campal com o meia Marquinhos, hoje no Grêmio.
Página virada, o ídolo agora tem outro foco. Como palavra de ordem, o otimismo será parte integrante do discurso até as últimas rodadas.
– Temos de valorizar o que é feito de bom. Há anos que o clube não está na situação que está agora. O torcedor está ligado com o time – disse.
Caio Junior vê em Loco Abreu um líder nato, tanto que divide a tarefa com o jogador quando necessita levantar a moral da equipe. O atacante, por sua vez, entende bem a sua função e colabora no que pode. Mesmo avesso às entrevistas coletivas, ele atendeu os jornalistas como forma de chamar a responsabilidade e blindar os mais inexperientes.
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