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Esportes  | 28/09/2011 08h15min

Recusa de Mário à Seleção surpreende família e amigos

Fontes próximas não entendem porque lateral não foi a Belém

Leonardo Oliveira  |  leonardo.oliveira@zerohora.com.br

O endereço dos Fernandes em São Caetano do Sul (SP) ficou agitado desde ontem. Na casa em que Mário Fernandes cresceu, no bairro de classe média Santa Paula, moram tios e primos. Danilo Figueira, 27 anos, um dos primos, revela por telefone que já perdeu as contas de quantos telefonemas atendeu de jornalistas atrás dos pais do lateral-direito desde segunda-feira.

— Até agora só conversei com a irmã do Mário, a Débora, que está com ele aí em Porto Alegre. Ela disse que foi pega de surpresa, estava chateada, o Mário também. A decisão foi por motivos pessoais dele que a gente não sabe quais. Vamos esperar passar para conversar com ele e tentar saber o que houve — diz Danilo, por telefone.

A família de Danilo e a de Mário moraram no mesmo quintal por quase 20 anos. Neste ano, a mãe do lateral, Marisa, e a irmã mais velha, Débora, 31, passaram a se dividir entre o ABC Paulista e o apartamento no bairro Santo Antônio, zona leste da Capital. Danilo mantém contato com o primo jogador apenas pelas redes sociais. Mas desde domingo as mensagens ficaram sem resposta.

Na verdade, todos em volta de Mário ainda procuram entender as razões para deixar de lado a Seleção. Cauê Machado foi destacado pelo pai, o empresário Jorge Machado, para cuidar dos assuntos do lateral. Jovem, 27 anos, Cauê consegue falar a linguagem de Mário, criou afinidade, mas esbarra na timidez do guri para entender o que o levou o a tal decisão. Passou parte da tarde de segunda-feira no apartamento de Mário e saiu de lá com apenas uma convicção:

— Foi uma decisão consciente dele. Sabia bem o que estava fazendo.

O zagueiro Saimon, com quem Mário morou até meados deste ano, foi outro que acorreu até o apartamento do bairro Santo Antônio para dar apoio. Trata-se do seu melhor amigo. Foram companheiros e parceiros de zaga desde os primeiros dias de Mário no Olímpico, em março de 2009.

Saimon ficou por quase quatro horas no apartamento. Evitou muitas perguntas sobre a renúncia à Seleção, mas sai certo de que Mário não tomou posição de forma intempestiva.

Em São Caetano, os pais de Mário também mantiveram o silêncio. Leia mais sobre a reação do casal na reportagem completa, na edição desta quarta de Zero Hora.

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02/10 - Grêmio x Cruzeiro
05/10 - Grêmio x Santos
08/10 - Coritiba x Grêmio





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