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 | 26/07/2011 23h55min

Ponte acaba com invencibilidade do Paraná em casa pela Série B

Autor do gol da vitória, por 1 a 0, meia garantiu o resultado da Macaca que ficou a apenas um ponto da Lusa antes do confronto direto

Renatinho decidiu e a Ponte Preta venceu o Paraná por 1 a 0 nesta terça-feira, na Vila Capanema, e encostou na líder Portuguesa, na 13ª rodada da Série B.

Com o resultado, a Macaca chegou a 26 pontos e ficou a apenas um da Lusa (que empatou com o Americana em 0 a 0, nesta terça, no Canindé). A equipe chegou à sua terceira vitória fora de casa na competição e agora se prepara para o confronto direto com a Portuguesa, que acontece na próxima rodada.

Já o Paraná, se manteve na terceira colocação com 23 pontos, mas viu sua invencibilidade em casa cair na competição. Em cinco jogos, a equipe havia vencido quatro e empatado uma. E o princípio de embalo que o Tricolor paranaense vinha tendo, com duas vitórias nas duas últimas rodadas, estancou.

Uma palavra definiu o jogo: equilíbrio. Na primeira etapa as duas equipes demonstraram muita disposição tática e vontade, mas não saíram do zero. Na segunda etapa, o filme se repetia, houve então duas expulsões, que geraram mais espaço. E, no fim da partida, Renatinho decidiu, após um belo passe de Márcio Diogo e garantiu a vitória da Ponte.

Primeira etapa enganosa

0 a 0. Poucas chances de gol. Muita marcação. Estes três aspectos podem dar a impressão de que o primeiro tempo entre Paraná e Ponte Preta foi daqueles jogos arrastados, modorrentos. Contudo, não foi o que se viu. O equilíbrio tático entre duas das mais sólidas equipes da Série B se refletiu no placar da primeira etapa.

A Ponte Preta apostou no ataque, mas encontrou um Tricolor paranaense muito bem postado (não à toa, a equipe levou apenas três gols em casa na competição). Já a Macaca tinha uma marcação mais espaçada e o Paraná não conseguia acertar os passes na intermediária. Apesar do impasse, o jogo foi bem disputado e brigado, digno das posições que as equipes ocupam.

Mesmo sem gols, a emoção não saiu. Lá e cá, as equipes disputaram um primeiro tempo muito bem jogado e característico da Série B: muita raça, disciplina, movimentação e aplicação tática prevaleceram sobre a técnica e a exuberância. Faltava o tempero do gol.

Desequilíbrio forçado

A segunda etapa de jogo seguia com o mesmo roteiro. O Paraná predominava um pouco na partida e criava mais, enquanto a Ponte tentava se esquivar do "nó górdio" da marcação paranaense. Então o jogo, até então extremamente equilibrado no aspecto tático, foi desequilibrado com duas expulsões: a do zagueiro Ferron, da Ponte Preta, aos seis minutos, e a do também zagueiro Luciano Castán, aos quatro.

Com as baixas, os times tiveram de se reorganizar para voltar ao jogo. O Tricolor paranaense sentiu menos o peso da expulsão: recompôs a zaga com Júlio César e deixou Cambará um pouco mais recuado, atuando como volante pela direita. Já a Ponte Preta promoveu a entrada de Wescley, que se perdeu na função dupla de compor o meio de campo e a zaga.

O Paraná ficava mais com a bola e pressionava. A Ponte se defendia na partida e apostava em algum contra-ataque que garantisse uma vitória importantíssima na competição. O que se viu no fim do jogo foi muita velocidade, que acabou prevalecendo sobre a tática. Mas o tal do contra-ataque veio. A Ponte chegou ao gol da vitória: Márcio Diogo arrancou, lançou Renatinho dentro da área, o meia chutou, Zé Carlos deu rebote, muito bem aproveitado por ele. Vitória suada da Ponte.

 

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