Após a goleada sofrida por 3 a 0 para o Oriente Petrolero, o presidente Paulo Odone não poupou críticas à atuação da equipe do Grêmio. O dirigente foi bastante duro nos microfones, afirmando que se jogar da maneira como atuou em Santa Cruz de la Sierra não irá conquistar nada. Ainda no gramado do Estádio Ramón Tahuichi Aguilera, o mandatário, ao lado de Antônio Vicente Martins, teve uma conversa reservada com o treinador da equipe. No entanto, não houve cobranças mais fortes, garante o vice de futebol do clube.

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– A conversa com o Renato dentro de campo não tem nem esse conteúdo. Ali não é o momento de decidir nada, é o momento de ter serenidade. O Renato não é torcedor, é profissional, por mais que tenha uma relação pessoal com o Grêmio, e eu e o Odone somos dirigentes. Estávamos comentando entre nós que não tínhamos gostado do que vimos. Aqui, a gente já tem uma outra conversa, já pode fazer outras análises, já descansamos, para passar algumas avaliações, que serão feitas internamente – disse Vicente Martins.

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Na derrota, Renato tentou suprir as ausências de Carlos Alberto e de Douglas com a improvisação de Gabriel no meio-campo. O resultado não foi bom. De costas para a zaga, o lateral não rendeu e foi anulado em campo pelos adversários. Vicente lembrou que o fato do número de inscrições no torneio continental ser limitado, acabou deixando o treinador sem muitas alternativas:

– Empatamos com o Santa Cruz, mas não estávamos tendo uma má atuação. Naquele jogo, o Douglas não jogou, nem o Carlos Alberto, que pode ser o substituto dele, e na Libertadores nós não temos um terceiro número 10 inscrito. Temos uma limitação de três goleiros e 22 jogadores de linha. Isso fez com que o Renato improvisasse ontem. O Pessalli não está inscrito. É uma limitação e temos essa dificuldade.