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Esportes  | 15/04/2011 19h08min

Após vexame na Bolívia, Renato reanima o grupo: "A motivação sou eu"

Técnico diz que, assim como ele, todos ficaram envergonhados pela atuação contra o Oriente Petrolero

Tatiana Lopes  |  tatiana.lopes@rbsonline.com.br

Abatimento, vergonha, decepção. Sentimentos que voltaram com a delegação do Grêmio de Santa Cruz de La Sierra para Porto Alegre. Já em solo gaúcho dando continuidade aos trabalhos, o técnico Renato reiterou, nesta sexta, que é preciso melhorar, e se utiliza da sua própria imagem e história dentro do clube para ser um dos fatores reanimadores no vestiário tricolor após a goleada de 3 a 0 sofrida diante do Oriente Petrolero, que jogou desfalcado e já eliminado na Libertadores.

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– A motivação do meu grupo sou eu. Tenho um grupo forte, senti que eles estão abatidos, um pouco envergonhados pelo que aconteceu lá, mas logo em seguida tem outra decisão e eles têm oportunidade de mostrar que podem fazer melhor. Poderíamos ter conseguido o primeiro lugar (no Grupo 2, que ficou com o Junior), mas o Grêmio está bem na Libertadores e no Gauchão. Que sirva de lição aquele jogo de ontem – declarou o treinador, que en seguida reafirmou confiança nos jogadores:

– Tenho confiança total no grupo. Vou continuar colocando eles para cima e o torcedor pode ficar tranquilo que o Grêmio é totalmente outro a partir de hoje – destacou.

Sem Douglas para encarar o Oriente Petrolero, Renato improvisou Gabriel no meio-campo e Mário Fernandes na lateral-direita. Mais modificações tiveram que ser feitas assim que Bruno Collaço se lesionou. E assim o Grêmio se desequilibrou completamente.

O vacilo de quinta-feira à noite não poderá, de forma alguma, se repetir nesse domingo. Renato não quer saber de derrota para o Ypiranga, em Erechim, pelas quartas de final da Taça Farroupilha, do Gauchão.

– Teve alguns vacilos, mas pode ter certeza que domingo não vamos vacilar, não.

Segundo o comandante tricolor, não houve uma conversa de "puxão de orelha" ao grupo nesta sexta. Nem com comissão técnica, nem com a diretoria presente.

– Minha conversa é amanhã com o grupo, lá em Erechim. Sem problema nenhum. Hoje não teve uma conversa, não – afirmou.

Ainda na Bolívia, após a derrota, Renato, o presidente Paulo Odone e o vice de futebol Antônio Vicente Martins, conversaram ainda no gramado sobre a atuação. Todos chegaram a conclusão que a apresentação foi uma das piores. Mas o treinador acredita na força do grupo, com a motivação dele, para reverter o momento ruim.

– Volto a repetir que tenho um grupo bom, um grupo forte. O que eles estão sentindo eu estou sentindo, e eu estou com vergonha na cara.

 

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