| 11/03/2011 22h07min
A Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí começa a compor a comissão de peritos que irá ajudar na investigação do acidente que deixou gravemente ferida Tamara Dallafavera, 11 anos. A menina foi atropelada por uma lancha quando passeava em um banana boat sábado na Praia Central de Balneário Camboriú.
Sexta-feira, foi colhido o depoimento da quinta testemunha do acidente, o bombeiro comunitário Mozart Teixeira, que ajudou no resgate da vítima. Ele fez as imagens de momentos seguintes ao acidente, exibidas na quinta-feira pelo Santa.com.br e RBS TV.
Antes do depoimento, Teixeira falou à imprensa que o acidente ocorreu muito rápido. Para ele, a principal lembrança após o ocorrido é a banana inflável enroscada na hélice da lancha que atropelou o brinquedo.
Ao longo da semana, prestaram depoimento o juiz aposentado Disney Sivieri, condutor da lancha que atropelou o banana boat, Carlos Barcellos, o piloto da lancha que rebocava o brinquedo, Arlem José Francisco, o mergulhador que retirou a vítima da água, e Caroline Dallafavera, irmã da menina atropelada.
Na próxima semana, a Capitania irá definir quais profissionais formarão a comissão de peritos que ajudará na investigação. Os peritos serão responsáveis por analisar a parte técnica do caso. Para isso, serão vistoriados itens de segurança e relativos ao funcionamento das embarcações envolvidas no acidente.
Menina deve receber alta em poucos dias
Na sexta-feira, segundo o diretor do Hospital Santa Inês, Eroni Foresti, o estado de saúde de Tamara continuava estável. Depois de alguns dias sob risco de ter uma das pernas amputadas, na quinta-feira uma avaliação médica descartou a hipótese.
De acordo com o médico que fez a cirurgia para enxerto nas duas pernas da menina, Frederico Roston Gatti, a recuperação da paciente superou as expectativas. O boletim médico da quinta-feira ressaltava que a menina já conseguia movimentar os pés.
- A previsão de alta de Tamara está mantida. Dentro de cinco ou seis dias ela poderá ir para casa - garantiu Foresti.
De acordo com Gatti, Tamara precisará seguir com o tratamento, principalmente com a fisioterapia. A perna esquerda da menina tende a ficar maior do que a direita, por conta da cartilagem de crescimento, que foi esmagada durante o acidente. Além disso, ela poderá ter o movimento da perna afetado pela grave fratura.
Segurança e funcionamento das embarcações serão periciadas por equipe técnica
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