O plano de o Inter B assumir o Gauchão no lugar do time principal, traçado com cuidado ainda no ano passado, foi pulverizado nas cobranças de pênaltis contra o Cruzeiro. A eliminação logo nas quartas de final do primeiro turno do Estadual apenas antecipou um projeto da nova direção colorada: extinguir o Inter B, além de reduzir o grupo de jogadores e a folha salarial.

Os grupos principais de Inter B, juniores e juvenis somam 99 jogadores. Só o time B custa ao clube R$ 1,7 milhão mensais. Enderson Moreira, técnico do B, foi demitido por telefone no sábado à noite. Agora, Celso Roth e o grupo principal do Inter terão a missão de salvar o Campeonato Gaúcho – ou, possivelmente, ver o rival, Grêmio, conquistar o bicampeonato.

Indignado com o que considerou “indolência” da equipe de Enderson, o vice de futebol Roberto Siegmann usou a sua habitual sinceridade e objetividade para mudar os planos e buscar reabilitação imediata no Gauchão.

Ainda no sábado, reuniu-se com Roth, Humberto Ferreira (auxiliar técnico) e com Roberto Melo, diretor das categorias de base, para definir as novas diretrizes, dispensas e aqueles jogadores que serão aproveitados. Estes se juntarão aos reservas do elenco A para jogar o Gauchão. Já os titulares só deverão atuar quando as partidas regionais não coincidirem com datas próximas a jogos pela Libertadores.

Leia o que disse Roberto Siegmann na reportagem completa, no Caderno de Esportes da edição desta segunda de Zero Hora.