Enderson Moreira foi demitido do Inter B na noite deste sábado, em um telefonema do diretor das categorias de base, Roberto Melo. Depois do técnico, durante a semana, a direção colorada dissolverá a equipe, emprestando a maioria dos atletas que não serão aproveitados no grupo de Celso Roth e rescindindo contratos com jogadores que jamais deram a resposta esperada.

— O B jamais pode tomar o lugar do time principal. Erramos demais contra o Cruzeiro. No segundo tempo, houve ansiedade e tensão da nossa equipe. Isso pesou — disse Enderson Moreira, ex-treinador do agora extinto Inter B.

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A derrota para o Cruzeiro, nas quartas de final da Taça Piratini, nem bem havia sido digerida no final da noite de sábado quando a assessoria do clube, acionada pelo vice de futebol Roberto Siegmann, já convocava a imprensa para uma coletiva na manhã de domingo. Homem forte do futebol colorado desde janeiro, o dirigente anunciaria uma decisão que vinha sendo debatida desde a eleição para a presidência do clube, no final de 2010. Então candidato, Giovanni Luigi já trazia em seu discurso os sinais de que o grupo B poderia diminuir. Agora, sem o respaldo dos resultados obtidos em campo em anos anteriores, quando disputou e conquistou competições de menor prestígio, o Inter põe fim ao projeto.

— A partir de agora, o Inter tem apenas uma equipe. Ontem (sábado) mesmo fiz uma reunião com a comissão técnica (principal) e tomei algumas decisões, com respaldo deles, que tinham a mesma opinião — explicou Siegmann.

O Inter B deve seguir existindo, mas com outra estrutura. Será formado, principalmente, por juniores, e voltará a disputar apenas campeonatos secundários. A partir de agora, o time principal passa a se dividir entre Libertadores e a disputa do segundo turno do Gauchão.