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Esportes  | 20/02/2011 10h31min

Siegmann: "A partir de agora, o Internacional tem apenas uma equipe"

Após eliminação da Taça Piratini, vice de futebol anunciou mudanças neste domingo

André Roca  |  andre.roca@rbsonline.com.br

A eliminação para o Cruzeiro nas quartas de final da Taça Piratini custou o emprego do técnico Enderson Moreira. Cerca de 14 horas depois da derrota nos pênaltis, em casa, o vice de futebol Roberto Siegmann anunciou a demissão do treinador e o fim do Inter B nos moldes atuais. Jogadores que conseguiram se destacar serão aproveitados por Celso Roth, que passará a comandar o Inter em todos os jogos do Gauchão. Outros, inclusive do grupo principal, terão os contratos rescindidos.

A derrota nem bem havia sido digerida no final da noite de sábado quando a assessoria do clube, acionada por Siegmann, já convocava as imprensa para uma coletiva na manhã de domingo. Homem forte do futebol colorado desde janeiro, o dirigente anunciaria uma decisão que vinha sendo debatida desde a eleição para a presidência do clube, no final de 2010. Então candidato, Giovanni Luigi já trazia em seu discurso os sinais de que o grupo B poderia diminuir. Agora, sem o respaldo dos resultados obtidos em campo em anos anteriores, quando disputou e conquistou competições de menor prestígio, o Inter põe fim ao projeto.

– A partir de agora, o Internacional tem apenas uma equipe. Ontem (sábado) mesmo fiz uma reunião com a comissão técnica (principal) e tomei algumas decisões, com respaldo deles, que tinham a mesma opinião. Agradecemos ao Enderson Moreira, que não comanda mais a equipe B – diz Siegmann.

Marquinhos pode ser negociado. Foto: Diego Vara

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Siegmann enumerou os motivos que embasaram a tomada de decisão. Segundo ele, além de os dois técnicos, Enderson e Roth, terem perfis diferentes, o principal foi que não houve entrega por parte de jogadores do Inter B em alguns jogos.

– Não tomamos medidas em cima de resultados. O retrospecto era extremamente positivo, mas desde o começo a equipe B não atendeu às expectativas que o Internacional tem no Campeonato Gaúcho. Não há lugar para zona de conforto ou indolência no Inter. Gosto de time que luta até o último minuto. Vi isso em Guayaquil e não vi isso no Beira-Rio contra o Cruzeiro. Não admito ver o Internacional se resignar com um resultado negativo – declara.

A partir de agora, o time principal passa a se dividir entre Libertadores e a disputa do segundo turno do Gauchão.

– Continuamos focados na Libertadores, mas agora com as mesmas dificuldades de calendário do passado. Mas vamos enfrentar isso com um único comando técnico – garante.

Sobre o plantel, o dirigente considera excessivo. Segundo ele, haverá uma diminuição do número de jogadores nos próximos dias.

– Vamos procurar soluções para diminuir o plantel. Temos que racionalizar. Otimizar os recursos humanos. Há necessidade de fazer o enxugamento de um modo geral.

O Inter B deve seguir existindo, mas com outra estrutura. Será formado, principalmente, por juniores, e voltará a disputar apenas campeonatos secundários.

– Sou o responsável. Tenho convicção de que estamos no caminho – finaliza.

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