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Esportes  | 16/02/2011 12h11min

Repórter Libertadores: Zé Roberto, o "craque tático" do Inter

Com o jogador, Roth pode mudar esquema mantendo equipe

Diogo Olivier  |  diogo.olivier@zerohora.com.br

A partir de hoje, quando o Inter entrar em campo para estrear no Grupo 6 da Libertadores diante do Emelec, em Guayaquil, às 22h (horário brasileiro), fica decretado o fim do esquema tático único da equipe.
 
Pode ser 4-2-3-1 campeão da Libertadores (com Sandro e Taison: sem eles o modelo naufragou no Brasileirão e no Mundial) ou 4-4-2 clássico. Vai depender do andamento do jogo. Um comando do técnico Celso Roth à beira do campo pode mudar a formatação do time.
 
E a peça chave para as variações tem nome: Zé Roberto. Com velocidade de atacante e habilidade de meia, ele pode ser adiantado ou recuado por Roth. Se quiser segurar o jogo, Zé Roberto baixa para o meio. Se quiser mais contundência, Zé Roberto avança.
 
— Foi precisamente por isso que o escolhi — explica Roth, que sorri a cada manifestação sobre o meia-atacante trazido do Vasco.
 
Enquanto a torcida e até a imprensa centra o foco na possibilidade cada vez menor de Bolatti e Cavenaghi entrarem em campo no Estádio George Capwell (a tietagem dos equatorianos sobre eles é forte), Zé Roberto vai ganhando jeito de titular indiscutível e fundamental do Inter de 2011.

Ninguém fala mais dos problemas que o meia enfrentou há alguns anos, quando ganhou fama de pouco afeito a treinos e frequentador da vida noturna carioca. No Inter, e tem sido assim também em Guayaquil, Zé Roberto trabalha forte — e em silêncio.
 
— Ele se adaptou rapidamente ao clube. Foi um grande reforço — concordou o vice de futebol Roberto Siegmann, criador da expressão "contratações pontuais" utilizada por Roth.

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