Esportes | 24/01/2011 17h58min
O Liverpool soube já no começo da tarde que seus zagueiros não precisarão se preocupar com Jonas no jogo de quarta-feira contra o Grêmio, às 22h, no Estádio Centenário, jogo de ida da fase classificatória da Libertadores.
Os uruguaios estão monitorando o Grêmio.
Assim que cheguei aqui em Montevideo, no meio da tarde, entrei em contato com o – digamos assim – Antônio Vicente Martins uruguaio. Carlos Ferragud é o gerente do Liverpool. É o braço direito do presidente Jose Luis Palma, dono de uma empresa da alimentos que banca o clube. Os assuntos do futebol são com ele.
– O senhor já sabe do Jonas? – perguntei.
– Sim. Ele deixou o Grêmio. Estamos ligados nos movimentos do Grêmio. Foi uma surpresa para nós.
– Para todos nós. E isso muda o que no cenário da partida? – insisti.
– Bem, o Grêmio é um clube grande. Terá reposição... Para onde ele vai?:
– Valencia, da Espanha: esta é a informação.
– Humm. Me diga: ele joga contra nós? – perguntou Ferragud.
– Não. Nem viaja a Montevideu.
– Puxa. Isso é bom para o Liverpool. Era o melhor jogador do Grêmio.., – suspirou o dirigente.
– Então muda o cenário, não é? – questionei mais uma vez.
E então o gerente do Liverpool disse uma frase que sintetiza como a saída de Jonas às vésperas do jogo de amanhã repercutiu no modesto time uruguaio, que treina hoje à noite no Centenário.
– Digamos que ficou mais parelho agora... É isso: agora ficou mais parelho.
Como se vê, a saída de Jonas aumentou a confiança uruguaia na sua primeira participação em Libertadores.
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