| 03/01/2011 14h06min
Negociador do Grêmio na relação com Assis, Antônio Vicente Martins tranquilizou os torcedores do Tricolor nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio Gaúcha. Segundo o vice de futebol do clube, a ausência de representantes no Rio de Janeiro não prejudicou as tratativas para o retorno de Ronaldinho ao Olímpico. Na última madrugada, o atleta curtiu suas férias em festas de Santa Catarina.
— Mantínhamos contato permanente com o Assis, por telefone — afirmou o Vicente, que retorna nesta segunda a Porto Alegre. — Teve muita especulação. Muita boataria. O que a gente está discutindo não é pressão. É um negócio. O processo de negociação está sendo bastante tranquilo, bastante sereno. Sei que o torcedor está angustiado. Uma ida ao Rio de Janeiro não teria resolvido.
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No fim de semana, Flamengo e Palmeiras enviaram emissários para conversar com Assis. Dos três clubes brasileiros interessados em Ronaldinho, o Grêmio foi o único a não aparecer no Rio de Janeiro.
Foto: Júlio Cordeiro.
Para Vicente, no entanto, essa ausência não atrapalha as negociações. Ele acredita em um desfecho positivo para as tratativas, mas se negou a estipular um prazo máximo para o fim da negociação. O dirigente justificou que já tem acertada, no máximo até quarta-feira, uma reunião com o representante do jogador.
— Temos muita confiança que podemos finalizar, mas volto a dizer que não tem data limite. O Grêmio não está brincando nessa negociação. O valor que apresentamos não é baixo. É muito alto, compatível ao jogador, que é duas vezes melhor do mundo.
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Em um vendaval de rumores contraditórios, Ronaldinho chegou ao Brasil no último sábado e se encontrou com Assis no Rio de Janeiro. Depois, o jogador seguiu para a praia de Jurerê, onde curte suas férias. Já o seu irmão e procurador desembarca em Porto Alegre nesta terça.
O pré-contrato com Ronaldinho pode ser assinado a partir do dia 15 de janeiro, já que o vínculo do atleta com o clube italiano se encerra na metade do ano. O Milan liberou o atleta a negociar com outros times, mas estipulou uma multa de 8 milhões de euros (R$ 17,5 milhões).
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