Não houve muitas alfinetadas entre Inter e Mazembe, times que a partir das 14h (horário de Brasília) desta terça decidem uma vaga na final do Mundial de Clubes. Mas o presidente Vitorio Piffero não perdeu tempo. Horas antes do confronto, o dirigente ironizou o treino fechado que o técnico africano alegou ter sido usado para "corrigir problemas" e as palavras do zagueiro e capitão do time, Mihayo, de que a equipe da República Democrática do Congo não conhecia nenhum jogador colorado especificamente.

– O nosso adversário está dando um miguezinho. Eles estão preparados. Evidentemente nos conhecem e nos respeitam, e por isso estão dando este migué – cutucou Piffero, que vê na semifinal um obstáculo a mais que na decisão, mas não deixa o otimismo de lado: – Temos a obrigação de vencer. Depois é a final, mas quando temos obrigação, as coisas são mais complicadas. Mas vamos juntos, com nossa maravilhosa torcida que está aí e aqui. Um grande abraço a todos e fé no taco que estamos bem.

O Mundial ainda não acabou, mas o Inter já tem um título: o de clube mais organizado do torneio. E a palavra, segundo Piffero, é dos próprios organizadores:

– Recebemos elogios da Fifa aos nossos profissionais em várias reuniões. Para a Fifa, somos o clube mais organizado. Não tenho este parâmetro, então fico com a palavra da Fifa. Somos organizados nos mínimos detalhes e tudo está saindo como o planejado.

Se passar pelo Mazembe, o adversário na decisão provavelmente será a Inter de Milão. Piffero lembrou 2006 para afirmar que a crise do clube no Campeonato Italiano não chegou a Abu Dhabi. Ele espera o clube italiano motivado para conquistar o título.

– O Barcelona queria tudo. Bastava ver, depois, quando ficamos segurando a bola na ponta esquerda, o rosto dos jogadores que apareciam na tela. Era de decepção. Evidentemente todo mundo que chega aqui quer. Quem está aqui se preparou. Não tem essa de trazer crise do campeonato nacional para cá. Aqui é um momento supremo – declarou.

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